ALI-BABÃO E SEUS 36 PEÕES

By , 21/11/2024 10:25 pm

Foram 9 Civis, 4 agentes/delegados da Polícia Federal, 1 subtenente, 2 capitães, 2 majores, 12 coronéis, 6 generais e 1 almirante, todos comandados por um dos capitães.

Esse foi o grupo que tentou apunhalar todo um povo.

Entre os civis, 1 padre, 2 engenheiro, um advogado, 1 político, 1 empresário e 4 SPD (Sem Profissão Definida).

Aqui estão eles que foram hoje indiciados pelo crime de “ABOLIÇÃO VIOLENTA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO”. Linguagem sofisticada para explicar o crime de golpe de estado e terrorismo”.

Pelas patentes de cada um, da mais baixa à mais alta, vamos a eles.

CIVIS

1 Carlos Moretzsohn – engenheiro

2 Felipe Martins – seguidor de Olavo de Carvalho, assessor especial de Assuntos Internacionais de Bolsonaro – Sem Profissão Definida

3 Fernando Cerimedo – Argentino. Sem Profissão Definida (influencer) Gabinete de Fake News.

4 José Eduardo de Oliveira e Silva – Padre. Sem profissão definida – Gabinete de Fake News.

5 Amauri Feres Saad – Advogado

6 Marcelo Costa Camara Sem Profissão definida (olheiro)

7 Paulo Renato de Oliveira Fiqueredo – empresário. Neto do último ditador -João Baptista Figueredo

8 Tércio Arnaud Tomáz – Sem profissão definida – Gabinete de Fake News.

9 Waldemar da Costa Neto – ex-deputado Federal, presidente do PL

POLÍCIA FEDERAL

1 Alexandre Ramagem – deputado federal, ex-chefe da Abin, candidato derrotado à prefeitura do Rio.

2 Alexandre Torres, ex-policial civil, ex-PF, ex- ministro da justiça, ex-secretário de Segurança do DF

3 Wladimir Matos Soares – ex-segurança de Lula durante a campanha de 2022

4 Marcelo Bormavet

SUBTENENTE

1 Giancarlo Gomes Rodrigues.

CAPITÃES

1 Ailton Moraes Barros

2 JAIR MESSIAS BOLSONARO – ex-presidente da República

MAJORES

1 Angelo Martins Denicoli (na reserva)

2 Rafael Martins de Oliveira (era major na época da conspiração, agora é tenente-coronel)

CORONÉIS

2 Alexandre Castillo da Silva

2 Anderson Lima de Moura

3 Bernardo Romão Correia Neto

4 Carlos Giovani Delvati Pasini

5 Cleverson Nei Magalhães.

6 Fabrício Moreira Bastos

7 Guilherme Marques de Oliveira.

8 Hélio ferreira Lima

9 Laércio Virgílio

10 Mauro Cid

11 Ronald Ferreira de Araújo Filho

12 Sérgio Ricardo Cavalieri de Medeiros

GENERAIS

1 Augusto Heleno ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional

2 Braga Neto – ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro

3 Estevam Cals Gaspar de Oliveira – (Comandante de Operações Terrestres)

4 Mario Fernandes – estrategista do golpe.

5 Nilton Diniz Rodrigues.

6 Paulo Sérgio Nogueira ex- comadante do Exército e ex-ministro da Defesa.

ALMIRANTE

1 Almir Garnier dos Santos.

Essa tropa de terroristas foi comandada por um homem chamado JAIR MESSIAS BOLSONARO, um homem medíocre frustrado porque seu projeto de golpe miltar sangrento, projeto que vem pregando desde os anos 90 falhou mais uma vez.

Eles jamais desistirão. É bom lembrar que o golpe de estado de 1964 começou em 1954 e só foi interrompido pelo gesto final do presidente Getúlio Vargas que cometeu suicídio e adiou a quartelada, vitoriosa dez anos depois Podem ter certeza que estarão sempre à espreita e não duvido que já tenham começado a tramar para 2026.

O preço da Democracia e do Estado de Direito nos exige jamais cochilar.

Então vale repetir e praticar quantas vezes for necessária a palavra dos escoteiros e permanecer “SEMPRE ALERTA”.

“Ou ficar a Pátria Livre.

Ou morrer pelo Brasil”

PARA CONCEIÇÃO PORQUE SEMPRE ESTAREMOS AQUI

By , 09/11/2024 1:40 pm

Ah, Conceição Freitas teu texto sobre o filme que nos fala de Eunice, das nossas lutas, dos sonhos destruídos é mais um primor. Mas isso não é nenhuma novidade. Afinal de contas, nós que te lemos temos absoluta certeza de que es capaz de transformar uma pedra sem glamour num diamante cobiçado.

Li e até reli teu texto sobre o quase sacrifício que é deixar nossa poltrona com mantinha e almofadas, biscoitinho e café quente, luminosidade adaptada aos nossos olhos e sentar em cadeiras enfileiradas com sons em alturas que incomodam nossos ouvidos e uma luminosidade não calculada para todos os olhos. Mesmo assim pratico ese exercício com uma certa frequência para não trair minha raízes de cinéfila.

Bom, hesitei e ainda hesito diante do filme que fala de Eunice. Ela foi minha amiga, minha hóspede dezenas de vezes quando chegava em Brasília ainda nos anos 70 não apenas pra buscar pistas do paradeiro do deputado Rubens Paiva mas, também, advogando em defesa dos direitos indígenas. Eunice foi, por muitos anos, advogada de várias causa quase perdidas de diferentes povos indígenas, desde os Kaiowá de Mato Grosso do Sul aos Macuxi de Roraima.

Terminado o dia, ela quase sempre chegava na minha casa no começo da noite, ainda com sua pequena valise de viagem, suficiente para passar uma noite em Brasília, tomava um banho rápido e nos sentávamos para conversar, para conspirarmos em favor do Brasil, sonhávamos com a liberdade, com o dierito de enterrrar nossos mortos. Geralmente as conversas eram na mesa da cozinha onde tomávamos um caldo quente ou apenas beliscávamos intermináveis fatias de queijo com pão.

Muitas vezes a madrugada surpreendia nossas conversas sempre intermináveis que em muitos momentos continuava na semana seguinte porque eram tempos que a luta quase não nos deixava dormir.

Doce, serena, fala tranquila de quem guarda a sabedoria da vida, Eunice era uma presença que deixava no ar um gosto de tenacidade. Nem sempre nos despedíamos porque ela acordava cedo e saia com sua valise. Para São Paulo ou para a peregrinação dos tribunais.

Esse ritual durou alguns anos. Pelo menos até a demarcação do território Yanomami. Depois não nos vimos nunca mais, mas nos acompanhávamos à distância. Nossos amigos eram nosso elo.

E, quando vi Walter Salles debruçado no projeto do filme, neu coração se aqueceu porque ele manteria viva não apenas a história de brava Eunice, mas nossa História de lutas, a história de dezenas de mulheres que ainda hoje procuram seus filhos, filhas, maridos e irmãos devorados pelas botas dos facínoras.

Mas, quando foi anunciado o nome da atriz que interpretaria Eunice, senti um mal-estar. Meu mal-estar sempre é representado por uma dor desconfortável no estômago que já até me levou a exames médicos.Queriam descobrir úlceras, câncer. Se me ouvissem, não me submeteriam a esses testes.

O mal estar foi provocado pelo oxímoro Eunice- Fernanda Torres. Fico imaginando que malabarismo fez essa atriz para interpretar o suave olhar de Eunice. Para mover os braços com a tranquilidade e força de Eunice e, sobretudo, para mostrar a humildade corajosa de Eunice Paiva.

Não consigo dissociar a atriz fernanda Torres daquela desprezível fuga do centro de vacinação que aplicava doses de vacina contra o Covid. Ela saíu correndo pela rua porque a vacina não era “gourmet”. Enquanto milhares de brasileiros sonhavam em receber a agulhada da salvação e faziam filas gigantescas na luta pela vida contra um vírus que matou milhoes mundo afora, a arrogância da mulher mimada e snob não aceitou a vacina disponível porque não era a Astra-Zeneca. Aquele episódio marcou eus sentimentos em relação àaessa atriz. Se antes era neutro, passou a ser de desprezo.

Então, não tenho certeza se quero assistir Eunice interpretada por seu oxímoro.

Não me importa que receba prêmios, que seja laureado com a mais kitsch de todas as estatuetas que é o Oscar” e que atraia milhões de espectadores.

Por enquanto – e nada impede que eu mude de opinião – fico com a imagem da minha querida amiga, sentada na cozinha de um apartamento da 304 sul, tomando um caldo de milho com frango ou um caldo verde, falando de nossas esperanças por um Brasil grande, soberano e sem botas manchadas com o sabgue da nossa resistência.

ELEIÇÕES NOS USA E OS TAPETES

By , 05/11/2024 1:36 pm

Moro nos Estados Unidos desde os primórdios do século XXI. Quando cheguei, George W. Bush ainda estava em seus primeiro mandato. E durante todo esse tempo, além das minhas leituras habituais que incluim questões do Narcotráfico e das economias deliquenciais, lutas emancipação dos povos, Sociologia, Teoria Literária, História, Geografia/Estratégia, Moda, Economia, Luta pela terra, Diplomacia do Vaticano e outros tantos temas, me dediquei a um profundo estudo da História dos Estados Unidos e, principalmente do comportamento do povo americano.

Dito isso, quero lhes dizer que tenho grandes, alegres e tristes gargalhadas ao ler o fervor com o qual alguns jornalistas brasileiros e os grandes jornais do meu país torcem e usam toda sua energia e criatividade para nos convencer a nós brasileiros sobre os candidatos à presidência desse que já foi o mais poderoso país do planeta.

Gente, que vexame! A começar pelas manchetes;

#oglobo

“COMO UMA VITÓRIA DE KAMALA HARRIS OU DE DONALD TRUMP NOS EUA AFETARÁ OS BRASILEIROS?”

#CorreioBraziliense

“O MUNDO À ESPERA DO VOTO DOS EUA”

#FolhadeSãoPaulo

“VEJA OS 7 CAMINHOS PARA TRUMPO OU KAMALA CHEGAREM À CASA BRANCA, E PARA O EMPATE”

Desculpando o uso da vírgula em manchete na Folha de São Paulo, são longas matérias com cada um dos coroados comentaristas e jornalistas deixando transparecer suas preferências eleitorais nas eleições do Império, louvando um sistema que agoniza com a certeza de que impressionam o distinto e escasso número de leitores.

Leio de tudo. Dos três grandes jornais nacionais, aos blogs mais insignificantes. Gasto mais de quatro horas dos meus longos dias (dia de aposentado tem mais de 24 horas) a ler noticiários de jornais daqui mesmo e blogs não apenas do meu país, mas também da terra onde vivo e da França, Moçambique, Argentina, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Angola, Al Jazeera, El Haaretz. Minha leitura só ainda não avançou pela Ásia porque ainda não senti apetite para ir tão longe.

E hoje, as notícias fervilham com a chegada do “grande dia”. É mais do que óbvio que o futuro ocupante da Casa Branca ainda tem um poder imenso, um poder de destruição de países e nações e até mesmo de levar um povo ao total aniquilamento. Até aí todos nós sabemos.

Mas o que não sabemos, é a total indiferença com a qual essas bilhões de letras organizadas em milhões de palavras e milhares de frases ditas pelos jornais e comentaristas de televisão, rádio e spotfies, etc… são tratadas com desdém, com a total indiferença não só pelo povo americano mas, principalmente pelo sistema que comanda os EUA.

A começar que os assessores dos poderosos sequer incluem esses textos nos clippings oficiais. De vez em quando um assessor querendo ver o chefe relaxar, lê um parágrafo ou outro de jornalistas e outros iluminados do Terceiro Mundo. E riem.

Os comandantes do sistema snão perdem tempo nas observações. Não lhes interessa. Desconhecem completamente os mervais, os sakamotos, os kennedys, os josias (esse o nome já vem no plural, facilita) e outros do mesmo calibre.

Assessores dos dois candidatos sequer concedem uma atenção mínima aos tantos brasileiros migrantes legais ou ilegais que vivem nas periferias do “American Way of Life”e que torcem por um candidato que diz, em letras garrafaism que vai continuar sua política de “caça aos migrantes”.

Gente eu sei, tenho clara consciência da importância dessas eleições no teatro político internacional. Obviamente as matérias tinham que estar com destaque na primeira página. Mas a uniformidade das manchetes é que me choca. Com todo o seu poder, os EUA dependem também da China e da Europa, da Russia, do Vietname para se manterem na corda bamba do poder político nesse jogo de xadrez. E como sabemos, Putin e Li Qiang jogam xadrez, enquanto os mandatários dos Estados Unidos só sabem jogar peteca, ou basquete.

Sem contar os aliados que, bem ou mal pesam na balança e mantém um poder fictício, baseado apenas na tradição, mas não despertam esse furor informativo. Refiro-me à França e Inglaterra.

E nenhum desses países mereceu tanta manchete como as eleições dos Estados Unidos. Subserviência?

Para aqueles que exercem o real poder dentro de um país que, copiando os deuses do Olimpo decidem que civilização da Terra tem direito a viver ou a morrer, essas manifestações de simpatia ou antipatia ou ódio ao Império são um zero ou milhões de zeros à esquerda.

O tratamento que dispensam a nosotros os #cucarachos do planeta é o mesmo. Eles sequer se surpreendem com esse comportamento servil.

Afinak de contas eles tem absoluta certeza de que não passamos de tapetes do chiqueiro e assim nos tratam.

Desde que haja carne moída para um hamburguer, tanto lhes faz o que pensamos.

Panorama Theme by Themocracy